Tenho deparado com situações no mínimo caricatas:
- a entrevista marcada para as 10H00 e finalmente concretizada às 14H00;
- a rejeição por ter demasiadas habilitações;
- o não ter habilitações suficientes para um trabalho que sei fazer quase de olhos fechados;
- o simples facto de ter já 40 anos (a gente vai perdendo qualificações com o passar do tempo, embora vá acumulando experiências, mas isso não serve de nada...);
- a oferta do ordenado mínimo nacional para fazer trabalho de secretariado;
- a exigência de carta de condução para uma vaga de telefonista.
O que vale é que "teimosia" é o meu apelido.
1 comentário:
Este cenário que acabaste de descrever é o corolário de 30 anos de erros crassos no sector da educação. Mão de obra pouco qualificada, uma hemorragia de cursos superiores, como a engenharia do papel e afins, e outros cancros que assolam o sistema. 30 ministros da educação desde o 25 de Abril e experiências «à professor Pardal» ditaram o resto. Para ser franco, acho que a União Europeia é o nosso seguro de vida e de morte. Se por um lado sobrevivemos, por causa dela, por outro lado, estamos à míngua porque a Europa expõe todas as nossas fragilidades. Estranha forma de vida...
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