sexta-feira, 28 de março de 2008

"Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis."

Carlos Drummond de Andrade
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."

Carlos Drummond de Andrade
"O Amor é uma montanha russa.
Todos temos um pouco de medo, mas vale a pena arriscar,porque só a emoção vivida, pode ser lembrada".
Tere Penhabe

quinta-feira, 27 de março de 2008

Sensibilidades

Alguém, um dia, me disse para ter cuidado: o meu coração aparenta ser um bloco de gelo, mas não é.
Aprendi a lidar com este facto, evitando expô-lo à intempérie da vida, ou pelo menos, expô-lo o menor número de vezes possível.
A mesma pessoa, no entanto, ontem contactou-me e disse-me que se esquecera de completar a observação feita no passado: ele bate, independentemente da minha vontade.
Não se sente quando se quer, sente-se sem querer...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sabedoria

"Perguntei a um sábio
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas ,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande
e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração."

(William Shakespeare)

terça-feira, 25 de março de 2008

Vivemos numa sociedade em que tudo é medido ao milésimo de segundo. Andamos a correr para todo o lado, sempre a soprar, esbaforidos porque o tempo já não vai chegar para fazer tudo... É assim, hoje em dia, em todo o mundo.
Também nos afectos tudo é muito rápido, hoje em dia. Conhecemos novas pessoas quase todos os dias (ou pensamos que conhecemos, enfim, na net não há certezas de nada). Criamos simpatias, até ódios de estimação, à distância de um simples clic. Fazemos amizades de uma forma tão séptica que, infelizmente ou nem por isso, com a mesma rapidez com que surgem, esfumaçam-se no horizonte virtual sem deixar rasto. Talvez porque lhes faltou a base essencial, o tempo para que nascessem, crescessem e amadurecessem.
Mas nem todas, graças a Deus, são assim. Eu sei.
Também aqui podem surgir empatias mais fortes. Aqui poderão nascer, aqui poderão crescer, mas não é aqui que irão amadurecer, com toda a certeza.
O tempo é o melhor mestre. E só com tempo e sem pressas é que poderá dar-se vida a algo que pode vir a ser muito bonito. Ou até não. Quem sabe...?

domingo, 23 de março de 2008

Telepatia

"Telepatia
Silêncio calma
Feitiçaria
Da tua alma
Passo a passo
Sem ter medo
Abrimos, soltámos
O nosso segredo

E a sorrir
Devorámos o mundo
Num abraço
Tão profundo

Telepatia
Sem contratempo
Deixei-te um dia
Num desalento
E eu sonhava
Existia
P'ra sempre, p'ra sempre
Foi pura poesia

Sem pensar
Não vi-te, passavas
P'lo meu corpo
Não ficavas

Telepatia...
Minha querida eu soube sempre
Eu já sabia que te ía conhecer
Minha querida era fatal
Fiz tanta força
P'ra isto acontecer
És tão bonita meu amor
Eu não te queria perder
Já sei, adivinho
O que estás a pensar
Vim do outro lado do mar
Talvez um dia volte, não sei
Mas penso em ti, acredita
Adivinhei-te em segundos
Quando jurámos eternidade

E a sorrir
Devorámos o mundo
Num abraço
Tão profundo"

Lara Li

É pena que eu não tenha dotes telepáticos...

Jogo de palavras

As palavras são, efectivamente, um poderoso instrumento. Apesar de muitas vezes ditas ao vento, voam para longe quando se deveriam traduzir em acções concretas. Mas, quando sabemos que não passam de palavras, e tão somente isso, acabam por se transformar numa espécie de jogo.
De inocentes no início, vão ganhando uma carga simbólica à medida que o jogo avança, manipuladas por um dos intervenientes (o outro interveniente só se deixa levar por elas se fôr realmente muito ingénuo).
O perigo reside no facto de que as palavras são a verbalização de sentimentos, estados de alma, sejam eles quais forem. E é nesse contexto que verifico que andam por aí muitas pessoas a quererem dizer palavras, não ao vento, mas que sejam ouvidas realmente. E que não obtenham como resposta o som do eco.
A solidão dói.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Disponibilidade

Quando queremos declinar um convite, arranjamos um compromisso importantíssimo, inadiável e por uma bizarra coincidência, para o instante preciso ao qual se refere o dito. É um "golpe baixo", eu sei. Mas é mais usado que qualquer outro argumento. Porque serve às mil maravilhas, porque quem convida fica sem argumentos para revalidar o convite.
Por vezes também, até queremos aceitar o convite, ansiámos por ele antes, mas quando se efectiva, recolhemo-nos e tiramos da manga este ás triunfante.
Nem sei porque estou a falar no plural. É óbvio que quem o utiliza sou eu mesma.
A indisponibilidade para, a falta de tempo, o ter sempre tanto que fazer, é uma desculpa esfarrapada para "fugir" daquilo que quero.
Mas, se quero, porque é que fujo? Para quê? É um disparate, não é?! Pois, mas é só um de muitos que me povoam ainda o espírito e não me deixam voar para a felicidade.
Já anotei na agenda: Mudança urgente.

quinta-feira, 20 de março de 2008


É assim que me sinto hoje. Uma árvore sózinha, tombada pelo peso do gelo.
O sol preferiu ficar escondido acima das nuvens.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Ainda a cobardia

É que esta coisa bateu mesmo cá dentro. Não me sai da cabeça. Ainda mais vindo de quem veio.
Tenho lutado muito ultimamente para conseguir vencer tanta coisa, timidez, ingenuidade, ignorância...agora, cobardia??
Apenas me atiro de cabeça numa situação que me pareça que vale a pena, caso contrário fico quieta. Apenas não me parece que situações desse tipo me tenham surgido para que as possa sequer ter em consideração. É verdade que quando aparecem me retraio sempre, por receio talvez, mas vou analizando, pouco a pouco. Se acabo por não ir frente é porque algo me fez recuar. E não acho que isso se possa chamar de cobardia, mas sim de bom-senso ou intuição, sei lá.
Já houve quem me dissesse que acho que "sou boa demais", que acho que "ninguém me merece"... Ora bolas! Claro que acho que sou boa pessoa, mas não sou a única na face da terra! Claro que há por aí muita gente que não me merece, seja como amiga seja de que outra maneira fôr. Nunca tive é manias narcisistas, isso não.
Nem sou cobarde.
Que me apareça algo que julgue importante o suficiente, e eu viro o mundo ao contrário se tiver que o fazer. Sem medo de nada nem de ninguém.

Cobardia

Hoje, alguém a quem muito estimo disse-me que sou uma cobarde. Assim, a frio. Não no sentido de lutar por uma vida melhor para mim e para os meus filhos, mas sim no sentido de tentar ser feliz.
Não deixa de ter razão. Sempre fui muito cobarde nesse campo, mas também fui o oposto quando encontrei o que pensei ser o meu objectivo. Aliás, em toda a vida, apenas duas vezes o fiz. Mas em nenhuma das duas encontrei a felicidade que procurava. É a vida.
Será normal ter receio de uma nova tentativa, penso eu. E tenho-me fechado ao mundo nos últimos anos, tentando "proteger-me" do que pensava poder ser-me nefasto. Nefasta foi, afinal, toda essa solidão que me tem acompanhado, tornando-me numa pessoa aparentemente fria, o que não sou.
Apenas não acredito na futilidade de sentimentos. Apenas acredito que o amor seja uma força imensurável que, quando sentida deve ser mostrada com a mesma intensidade. É assim que sinto, é assim que amo, é assim que vivo. E é assim que pretendo enfrentar o que sinto.

terça-feira, 18 de março de 2008

Só o tempo

"Aqui o sol está fervendo

E você às vezes pensa demais

Você diz estar sofrendo

Mas também não decide se fica ou se vai


Lágrimas são feitas para rolar

Pessoas vêm e vão

Contra o fato não se pode lutar

Hoje,o fim não é opção


Só o tempo abaixa a poeira

Só o tempo cicatriza a perda
O mundo gira como um pandeiro

Depois da chuva, tudo passará

O que foi triste em fevereiro

Não se preocupe, meu bem, um dia vai mudar
Quem sorriu com a maternidade

Conhece a curva do tobogã

Quem procura oportunidade

Sabe que a vida tem amanhã
Só o tempo abaixa a poeira

Só o tempo cicatriza a perda"

Barão Vermelho - "Só o tempo"

Boletim meteorológico dos próximos tempos (espero eu...)

Ora bem, de manhã esteve um sol tão, mas tão intenso...que só apetecia ir para a praia (pelo menos, foi o que me pareceu).
À tarde, ouvi dizer que choveu, mas não dei por nada. O sol da manhã continuou a brilhar de tarde. Aliás, é noite cerrada, mas ainda brilha por aqui.
A previsão para amanhã e, se Deus permitir, para os tempos seguintes é de sol brilhante, intenso, muito acolhedor. Vamos querer dormir e temos que usar óculos escuros. Temos pena.
Seja o que Deus quizer.

sábado, 15 de março de 2008

Uma tarde diferente

Hoje estou de folga. Embora as saudades do mar sejam muitas, ainda não foi desta que o fui visitar. Fica para a próxima.
Fui ver uma pequena exposição. É verdade. Numa outra encarnação, era muito dada a estas coisas. Por vezes, retomar hábitos sabe bem. E foi o que fiz.
Espaço AmArte, Rua Actriz Virgínia, ao Areeiro. Uma pequena exposição que se torna "grande" pela simplicidade. O artista chama-se Abílio Marcos.
Aconselho a visita.

sexta-feira, 14 de março de 2008

"Quantas vezes vais a olhar para trás,
estás preso a um passado que pesou,
quantas vezes vais ser tu capaz
de fazer saír quem por engano entrou,
abre a tua porta, não tenhas medo,
tens um mundo inteiro à espera para entrar
de sorriso no rosto, não vês o segredo,
alguém te quer falar.

Vai em frente e diz-me aquilo que vês,
reflexos de quem conheces bem,
ouve essa voz, é a tua voz,
dá-lhe atenção e a razão que tem,
abre a tua porta, e não tenhas medo
tens um mundo inteiro à espera para entrar,
de sorriso no rosto, não vês o segredo,
alguém te quer falar.

Deixa o mundo girar para o lado que quer,
não o podes parar nem tens nada a perder,
estás de passagem.
Não lhe leves a mal se te manda avançar,
talvez seja o sinal que não podes parar,
estás de passagem.
Vai aonde queres, sê quem tu quizeres,
estende a tua mão a quem vier por bem.

Abre a tua porta, não tenhas medo,
tens um mundo inteiro à espera para entrar,
de sorriso no rosto, não vês o segredo,
alguém te quer falar.(...)"

Pólo Norte - "Deixa o mundo girar"

Sol...finalmente

Hoje está um lindo dia de Sol...
Quente, confortável, encadeante...
Inebriante, sonhador, assustador, terrivelmente assustador.
Mas ainda assim, um lindo dia de Sol...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Empatias

Muitas pessoas se cruzam connosco durante a vida. Umas limitam-se a passar. Outras permanecem. Não será por acaso, decerto.
Por vezes somos enduzidos no erro de achar que uma ou outra até "vieram para ficar", mas são essas as primeiras a seguir viagem.
É a vida.

Música para os meus ouvidos...e para a alma, também

Quem me vai conhecendo aqui sabe que uma das minhas paixões é a música. Quem já me conhece de outras "encarnações" sabe que a respiro. É a primeira coisa que faço quando me levanto (consegue vencer o maldito do cigarro) e a última ao deitar (aqui já não vence, é a última, mesmo, na varanda, escutando o silêncio da noite).
No dia em que não ouvir música é porque estarei muito perturbada com algo, mas até para isso tenho uma playlist especial...
Amo tanto a música que partilhei 7 anos da minha vida com um músico (os melhores, por sinal, que desperdício).
Ando agora a redescobrir "velhas" melodias. Neste momento em que escrevo, por exemplo, estou a ouvir Joe Dassin:
"on s'ai connai
au caffè des trois collombes,
au rendez-vous des amours sans avris,
on n'etait rien, on se sentait seul au monde,
on n'avait rien, mais on avait toute la vie..."
O meu francês nunca foi nada de bom , mas a melodia é linda, e a letra...humm... digamos, muito oportuna.

terça-feira, 11 de março de 2008

Vidinha da treta!!

Estou a precisar de subir ao topo de um prédio e gritar lá de cima uma asneira daquelas, bem cabeluda!! Como não vai adiantar nada, deixa-me estar calada que é melhor.
Sempre tive um bocado a mania das coisas certinhas e sempre tentei não ter que fugir delas. Mas começo a achar o oposto. Só sacaneando é que deixo de ser sacaneada. E já estou farta, até à ponta dos cabelos! Porque é que estas coisas me acontecem, não faço a menor ideia, às vezes penso que devo ter um íman, sei lá.
Em Novembro fiz uma cirurgia (consequência do meu desleixo, nunca achei que tinha tempo para me tratar, fui forçada finalmente a ter tempo). Estive de baixa desde meados de Novembro
até ao princípio de Janeiro. O médico de família ralhava comigo por não querer mais baixa. O que importava isso? Fiquei desempregada mesmo, entretanto, portanto não ía fazer esforços, e o subsídio de desemprego sempre é mais qualquer coisa que a baixa, há que fazer contas...
Até aqui tudo bem. Recebi a baixa de 12 dias de Novembro, até agora estou à espera do resto. Estamos em Março!! Já reclamei 3 vezes. Nada.
Cortaram-me o abono dos meus filhos por já estarem fora da escolaridade obrigatória. No início do ano escolar, dirigi-me às escolas e pedi certificados em como eles ainda estão a estudar. Entreguei na Segª Social, em mão. Disseram agora que tinha que o fazer de novo. Já fiz. Desde Fevereiro que estou em dia com a entrega de documentação (já estava antes, mas enfim...).
Como diabo esperam estes gajos que uma pessoa consiga sobreviver assim?? Ainda vão para os meios de comunicação social armados em bons samaritanos, para quê?? Se as pessoas têm dificuldades, a ajuda que lhes é devida não é quando estiverem no fundo do poço!!
A última vez que me dirigi à Segª Social, a sra. que me atendeu só sabia encolher os ombros. Eu perguntei-lhe se, no caso de ser apanhada na beira da estrada a "trabalhar" me seria cortado o subsídio de desemprego (uns míseros 400 euros). Ela olhou para mim chocada com a pergunta. Eu só lhe disse: agradeça-me porque fui muito educada.

Tempo

Na minha vida nada tem sido gratuito ou facilitado. Muita luta, muitas guerrilhas, muito esforço. Poucos proveitos tenho colhido.
A única coisa que me faz sorrir de verdade é saber que os meus filhos estão a crescer e, cada um à sua maneira, estão a demonstrar ser pessoas de carácter forte (por vezes forte demais, até...), humanas, generosas e que não temem olhar ao redor e deitar a mão a alguém que esteja a precisar. Sinto-me realizada com a educação que lhes dei. São aquilo que costumo chamar de "putos fixes".
Só faltava mesmo que eu pudesse olhar todos os dias o pôr-do-sol. Mas o tempo tem andado muito nebulado cá para estas bandas, e quando não anda eu tapo o sol com a mão para não me incandear.
Então, Maria, pára de te queixares! Quem manda ser burra?? Queres sol e quando ele aparece, pões-te na sombra!! É bem feito, ora toma que é para aprenderes!
Será que aprendo algum dia...?

domingo, 9 de março de 2008

Sublime...

Sim, já sei que horas são...mas não consigo dormir, não tenho sono, o que é que hei-de fazer?? Mal deito a cabeça na almofada, lá vem um turbilhão...não há-de ser nada.
Estou aqui há horas, a navegar neste mundo maravilhoso dos blogues. Procuro nem sei bem o quê. Leio quase tudo, pelo simples prazer de lêr. Mas continuo sempre a querer lêr mais qualquer coisa e quando dou por ela, já é tão tarde.
Entre muitos outros que li, quero destacar um posts de um blogue que já adicionei às minhas ninfas até.
"A Traição do Eu" é o blogue.
"Amo-te" é o título do post.
"Sublime" é a única palavra que me ocorre para descrever o texto, o conteúdo e a sensibilidade. Leiam.

sábado, 8 de março de 2008

Em certa altura da vida, reparamos no pôr-do-sol. Passamos a buscá-lo diariamente de modo a descobrir-lhe uma outra côr, outra tonalidade.
Vamos descobrindo que cada dia que passa, vai tomando contornos diferentes do dia anterior. Mas, a côr vai-se mantendo, amena, acolhedora, reconfortante.
Até ao dia que lhe descobrimos uma côr diferente. E a surpresa é tão grande, que damos por nós a querer olhar para ele a toda a hora, para que possamos apreender em nós essa côr.
Não é ainda hora do pôr-do-sol. Mas queria tanto vê-lo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Bom senso...ou talvez não...

Eu sei que já deveria estar no 3º ou 4º sono, mas nós, os morcegos, somos assim, hehe.
Estive duas horas na palheta com uma amiga com quem já não falava há algum tempo (só 4 meses...). Falámos de tantas coisas importantes, sobre a minha saúde, os meus filhos, o meu trabalho, o meu blogue, e é claro que falámos também um monte de disparates.
Mas, o mais engraçado é que, mesmo quando eu falava de coisas sérias para mim, ela achava que eu estava a falar de "disparates". "Tu fizeste o quê??", "tu disseste o quê??" foram algumas das observações que me fez.
Mas a que mais me marcou (a ponto de estar a escrever agora) foi "tu vais fazer o quê??".
Depois de desligarmos o msn, fiquei a reflectir nisto.
Antigamente (não é assim há tanto tempo, mas parece-me outra encarnação), diziam-me as pessoas amigas que eu não agia, que não reagia sequer, que parecia uma "mosca morta", que estava armada em freira (esta alcunha persegue-me desde o liceu, ggrrrr!), etc e tal. Agora que despertei para a vida, ficam as mesmas pessoas boquiabertas e "escandalizadas" com o que penso, com o que faço (o que faço, na verdade??) e com o que pretendo fazer.
Se dantes não corria riscos nenhuns, o facto de me permitir pensar sequer em fazê-lo (chamo a isto viver, afinal) é, como direi, um atrevimento a que não estavam habituados em mim.
E ainda se dizem "amigas"?
Para mim, a amizade é muito mais que dizer "não vás", "não faças" ou "não digas", com o propósito genuíno (acredito realmente nisso) de protecção. Amizade é dizer que não se concorda com determinada coisa, ou que não se entende, mas respeitar a livre vontade do outro.
Se me arrepender, olha, paciência, pelo menos tentei. Atrevi-me. Seja lá o que fôr.
E se tiver pelo menos um ombro à espera para lavar as mágoas, caso seja preciso, tanto melhor.

terça-feira, 4 de março de 2008

As maravilhas da internet...

Alguns minutos apenas e o emissor já foi identificado. Afinal havia um dado que referenciava o e-mail emissor, apenas eu não conhecia o endereço.
Como isto funciona tão rápido é que me espanta.
Isto, e outras coisas também, mas fica para outro post...

Afinal, ainda existem cavalheiros...andam é escondidos!


Depois de mais um dia de trabalho, liguei o pc (gesto que começa a ser quase automático), abri o msn e fui lêr os e-mails. Li e reli, e eis quando chega mais um!
Digam lá que não é giro??
O problema é que é um convite anónimo. Quem o fez, ou esqueceu-se de se identificar, ou fê-lo propositadamente, pois deverá saber de antemão que as duas primeiras sugestões eu até aceitaria, mas a terceira...é mais complicado...
Mas seja quem fôr, sabe até que estou de folga na 6ª feira, portanto, não é uma pessoa qualquer. E o convite está feito!
E deixou-me aqui a dar voltas ao miolo...que esperteza...!
Mas adorei. Mesmo anónimo.

sábado, 1 de março de 2008